Programações gravadas ou ao vivo devem ser mais inclusivas. A TV tem grande influência nos lares brasileiros e a acessibilidade deve ser considerada
Dentre os tipos de acessibilidade mais populares, a acessibilidade na comunicação televisiva não é tão difundida na sociedade, mesmo com a TV presente na esmagadora maioria dos lares brasileiros. Sim, sabemos que todo mundo reconhece a importância da janela de libras em algumas transmissões. Porém, muito mais pode ser feito, principalmente porque vivemos em uma época com novas tecnologias cada vez mais acessíveis. Continue a leitura do post de hoje, aqui no blog da Wat!
Acessibilidade na comunicação televisiva: o que pode ser feito pelas emissoras?
Closed caption: em termos de acessibilidade televisiva esta é uma solução incrível. Trata-se de uma legenda oculta que pode ser ativada pelo controle remoto. Permite ao usuário com deficiência auditiva acompanhar a programação, já que o que está sendo dito é transcrito automaticamente, inclusive em relação a outros sons que são detalhados (por escrita), como exemplos os passos de uma pessoa, risos, o som da chuva, etc.
Transmissões ao vivo: neste cenário, são dois tipos de closed caption que podem ser utilizados, a estenotipia e o reconhecimento de fala. No primeiro caso, um profissional acompanha a transmissão e digita o que aparecerá na tela. No segundo caso, uma tecnologia converte a voz / som em texto.
Obrigatoriedade: a tecnologia de closed caption começou a ser exigida gradativamente em 2008, passando a ser obrigatório a partir de 2017.
Audiodescrição: neste formato, uma descrição narra tudo o que está acontecendo na tela, como quando um personagem entra em um ambiente. A audiodescrição, então, narra a cena da seguinte maneira:
“O personagem acaba de entrar na sala de aula, fechando a porta logo em seguida”.
Importante ressaltar que não há sobreposição de falas, ou seja, audiodescrição não atrapalha os diálogos.
Trata-se de uma solução que vem ganhando espaço, principalmente após a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).
Desde 2010 existe a obrigatoriedade da implementação progressiva da audiodescrição em serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão.
Tema é regulamentado pela portaria 188/10 e a previsão é de 2020 para adequação total, com todas as emissoras passando a transmitir vinte horas semanais (ao menos) de programação audiodescritiva em um período de seis a duas horas.
Dublagem: pouca gente pensa na dublagem como uma forma de acessibilidade televisiva, mas é. A tradução de conteúdos estrangeiros permite o acesso à informação de milhões de pessoas que não possuem qualquer conhecimento de uma língua estrangeira.
Janela de libras: como vimos no começo do texto, esta é a forma de acessibilidade televisiva mais difundida no país. Inclusive, em programação político-partidária, é uma obrigatoriedade, assim como em campanhas institucionais do governo ou que possuam informações de utilidade pública.
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