Em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus, os cuidados com prevenção devem ser redobrados no dia a dia de pessoas com deficiência
Quem acompanha as postagens aqui no blog da Wat sabe que já foram publicados inúmeros conteúdos focados nos benefícios das soluções de acessibilidade para pessoas com deficiência. Todavia, em tempos de quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus, voltamos nossa atenção aos cuidados e prevenção de COVID-19 para PcDs. Ficou interessado (a)? Continue a leitura e aproveite o campo de comentários para deixar a sua opinião sobre o tema. O espaço é todo seu!
COVID-19: cuidados e prevenção para pessoas com deficiência
Listamos abaixo alguns pontos importantíssimos que tratam da situação da pessoa com deficiência em momentos mais delicados socialmente, como no caso das medidas adotadas por governos municipais, estaduais e federal para combate ao novo coronavírus. Confira:
A Lei nº13146, de 6 de julho de 2015, é a Lei Brasileira de Inclusão. Ela destaca (no artigo 10) que a pessoa com deficiência deve ser considerada vulnerável em situações de emergência, risco ou quando há estado de calamidade pública.
Neste cenário, o poder público deve adotar e colocar em prática medidas para garantir a segurança e proteção das PcDs.
Em tempos de quarentena, o cuidado deve ser redobrado por parte dos familiares e amigos, isso porque a pessoa com deficiência (dependendo do tipo de deficiência) pode apresentar maior dificuldade em permanecer em isolamento domiciliar, que é uma medida preventiva recomendada pela Organização Mundial da Saúde e o próprio Ministério da Saúde.
Para este grupo de pessoas, as informações de prevenção sobre o COVID-19 devem estar facilmente disponíveis. No caso de pessoas cegas ou com baixa visual, tais informações devem ser disponibilizadas em meios acessíveis pelos órgãos municipais, estaduais e federais, como através de programas de áudio ou materiais impressos em braile. O que não pode ocorrer é a omissão da informação por falhas na produção / disponibilização de materiais adaptados.
Pessoas cegas ou com baixa visão devem higienizar as mãos com mais frequência, isso porque utilizam o tato para orientação.
Cadeirantes e pessoas que utilizam bengalas também devem higienizar as mãos com frequência, assim como devem promover a limpeza de bengalas e da própria cadeira de rodas.
Prevenção: é importante ressaltar que pessoas com sintomas da gripais ou relativos ao COVID-19, como febre, tosse, coriza, dores no corpo e falta de ar, devem evitar o contato com amigos e familiares que possuam algum tipo de deficiência.
As recomendações de higiene para a população geral devem ser seguidas também para pessoas com deficiência. As principais são:
Higienização das mãos: todos devem lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.
É preciso evitar locais com aglomeração de pessoas, como o transporte público.
O ambiente doméstico deve oferecer ventilação adequada em quartos, salas, banheiros, etc.
Ao tossir, cubra a boca e o nariz com a parte inferior do cotovelo.
Não compartilhe objetos como talheres, copos, pentes e outros acessórios comuns do dia a dia.
Se convive com pessoas dos grupos de risco (como idosos e hipertensos), redobre a atenção em relação aos cuidados com a higiene pessoal e promova a limpeza de maçanetas, mesas e superfícies de uso comum.
Soluções em acessibilidade
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